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Supply chain: entenda o que é e como funciona

Ver com frequência esses termos gringos relacionados a negócio, “supply chain”, “SCM”, “management”? Neste post prometemos que supply chain não será mais um mistério para você se ler o texto até o final.

Você já deve ter passado por situação parecida: surgiu a necessidade de consumir um determinado produto e se lembra de um local ou site que faz a venda do mesmo. Assim que possível, se dirige até o local na expectativa de encontrar o produto.

Entretanto, chegando ao ponto de venda, físico ou virtual, mesmo estando com o dinheiro na carteira ou pronto para sacar o cartão devidamente municiado de crédito, não consegue sair com o produto em mãos.

Não por questão de preço ou pela loja ter fechado para dá lugar a uma igreja, mas pelo comércio, simplesmente, não ter em estoque o artigo que procura.

Decepcionante, sem dúvida.

A falha pode ter sido do comerciante por não ter feito o pedido no tempo certo ou talvez tenha surgido uma demanda inesperada.

Contudo, é bem possível que a falha tenha como origem a gestão de supply chain.

Nesse caso, a gestão não é feita somente pelo ponto de venda, o comércio atua mais como uma peça integrante de uma gestão que começa na produção do produto até a entrega nos pontos de distribuição.

Ainda nebuloso?

Não se preocupe.

Entenda de uma vez por todas do que se trata supply chain a seguir.

Confira!

Supply chain em detalhes

Começando pelo básico, o princípio de tudo.

O nome.

O que significa supply chain?

Traduzindo para nosso idioma latino: “supply chain” equivale a “cadeia de suprimentos”.

Isso significa que se trata de um conceito de gestão que abrange desde a fabricação do produto a entrega para o cliente final.

Essa gestão envolve diferentes áreas de uma empresa e contato com parceiros externos.

Por exemplo, na parte de produção, o responsável pelo supply chain deve fazer o estudo e planejamento da escolha de fornecedores da matéria-prima para a elaboração do produto, o prazo de entrega, o tempo de conclusão.

Também deve considerar a quantidade de estoque, a distribuição para outros setores da empresa, como departamento de marketing, envio para pontos de venda, entre outros setores.

Esse trabalho de gerenciamento dá-se o nome de Supply Chain Management (SCM) e seu principal objetivo é fazer a integração desses diferentes setores da cadeia de produção e distribuição de produtos de modo a torná-los coesos entre si.

Portanto, montar uma engrenagem azeitada que siga perfeitamente o planejamento elaborado para atender os objetivos da empresa, evite contratempos e, dessa forma, maximize ganhos.

Uma gestão bem feita de supply chain evita, por exemplo, o transtorno do exemplo colocado acima sobre falta de produtos em pontos comerciais, pois com toda uma estrutura montada, organizada, é possível fornecer informações detalhadas aos revendedores.

Informações como prazo de entrega, períodos de maior ou menor demanda, formas do trabalho do fornecedor, etc.

Supply chain

Objetivos do supply chain

O objetivo nuclear do supply chain certamente já foi exposto: ser um comando integrador de setores e parceiros comerciais que reduza o máximo possível contratempos.

Comando que garanta a qualidade do serviço prestado pela empresa e sua presença nos pontos comerciais.

Mas para se alcançar esse objetivo é preciso fazer um planejamento que contemple os objetivos principais, identifique os pontos falhos e encontre soluções para melhorar os serviços prestados por cada setor e organização.

Isso envolve desde negociação com parceiros a implementação de novas políticas, relacionamento mais estreito com revendedores, campanhas de marketing mais instrutivas etc.

Fazendo um roteiro básico que um SCM precisa ter em mente ao iniciar os seus trabalhos:

  • Planejamento que envolva a previsão de equilíbrio entre oferta e demanda;
  • Estudos sobre o tempo dos ciclos de produção;
  • Pesquisa de fornecedores de matérias-primas;
  • A produção de mercadoria;
  • O armazenamento de produtos;
  • A entrega de produtos;
  • Planejamento quanto à devolução de mercadorias pelo consumidor;
  • Avaliação da recepção do público por meio dos serviços de atendimento ao consumidor e diagnósticos de problemas a serem resolvidos.

A diferença para logística

Se você tem familiaridade com gestão de produtos, processos internos de empresa, certamente deve ter ouvido falar sobre logística. Em caso afirmativo, deve ter achado supply chain muito parecido com esse conceito.

Não seria o único. De fato, são conceitos muito próximos e há quem os trate como se fossem sinônimos, mas há vários estudiosos sobre processos de gestão de empresas que enxergam diferenças claras, ainda que admitam similaridades.

Para esses teóricos do assunto, a logística diz respeito somente à parte de locomoção de suprimentos internamente até o ponto de venda.

Seu foco está no transporte de insumos e produtos. No cuidado para que sejam transportados em tempo viável e de maneira segura para chegarem sem qualquer tipo de defeito ao consumidor final.

Já o supply chain está ligado a toda a cadeia de produção:

  • Escolha de fornecedores;
  • Negociação de prazos;
  • Implementação de políticas de melhorias de produção nos setores;
  • Cálculo de demanda;
  • Armazenagem;
  • Transporte;
  • Ponto de venda;
  • Relacionamento com o cliente.

A logística é tratada como mais uma ferramenta, mais um setor dentro da gestão de supply chain.

Os benefícios da gestão da cadeia de suprimentos

São vários os benefícios de se investir em Management Supply Chain.

Os principais:

Produção profissional: com planejamento que contemple recebimento de matéria-prima, ciclo de produção, estocagem e entrega aos revendedores diminuem-se as falhas. Eficiência que melhora a imagem da empresa perante aos fornecedores e, principalmente, para os clientes finais;

Redução de custos operacionais: a racionalização dos processos de produção e estocagem diminuem custos relacionados a desperdícios e contabilização incorreta;

Maximização da receita: menos erros e cadeia de suprimentos eficiente significam maximização do lucro. Produtos dificilmente ficarão em falta no estoque ou no comércio e custos serão reduzidos;

Controle: a eficiência do gerenciamento dos suprimentos permite maior controle sobre pedidos, quantidades, demanda, tempo de entrega etc. Tal controle aumenta a eficiência de processos e de execução de estratégias;

Divulgação espontânea: com a alta eficiência na produção e entrega de produtos, sem faltar com a qualidade do artigo em si, a tendência é propiciar experiências positivas que em tempos de compartilhamento sobre tudo nas redes sociais e sites de opinião geram avaliações que muito contribuem para a boa reputação da empresa.

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